Dentro de uma organização, define-se política de segurança como a segurança de determinado sistema e esta pode ser formal ou informal. Assim essa política designa-se por um conjunto de acções que fornecem segurança a tudo o que existe na organização. Quando falamos em modelos de segurança, estamos a referir-nos a uma política de segurança em particular, ou então a um conjunto de políticas. Nos modelos de segurança utilizam-se linguagens formais para a sua explicação. No desenvolvimento de uma política são analisadas várias fontes, nomeadamente factores internos e externos.
Internamente deve ter-se em conta:
- A missão
- Os objectivos
- As funções existentes
- Os riscos
- As ameaças
- Os recursos financeiros
Externamente devem ser analisados:
- Os riscos
- Os custos
- As questões Legais
Uma política de segurança não pode nunca caracterizar-se por ser estática, visto que, a sua adaptação às novas realidades que vão surgindo na empresa é fundamental, devendo conseguir adaptar-se às mais diversas situações que sucedem, pois constantemente surgem perigos para a informação e tecnologias da empresa.
Os modelos de segurança que são integrados na organização formalizam as políticas implementadas, sendo descritas as regras a adoptar. Irão, por isso, ser apresentados modelos por vários autores, tendo em conta que os modelos podem ser qualificados por “confidencialidade, integridade, híbridos, composição e não-interferência e baseados em critérios do senso comum[1]”.
Os modelos mais populares são:
- O Modelo de Bell-LaPadula
- O modelo de Harrisson-Ruzzo-Ullman
- O modelo Chinese-Wall
- O modelo de Biba
- O modelo de Goguen-Meseguer
- O modelo de Sutherland.
Todos estes modelos são um conjunto de regras que fornecem segurança, baseados em critérios que podem ser dos mais simples aos mais complexos. A política deve ser implementada por etapas[2]:
- Avaliação e entendimento das necessidades de segurança
- Rever políticas já existentes
- Formalizar a política
As características fundamentais para o sucesso da política são:
- A precisão
- A perceptibilidade
- Explicar o motivo de ser utilizada
- Responsáveis
[1] MAMEDE, Henrique São - Segurança informática nas organizações. Lisboa : FCA - Editora de Informática, 2006 . - 486 p. (Tecnologias de informação) ISBN 978-972-722-441-8
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